Thierry Boutsen e Riccardo Patrese foram companheiros de Williams nos oscilantes anos de 1989 e 90, sendo que, no final desta temporada, Mansell – cujo currículo era mais expressivo que os do belga e do italiano somados – foi anunciado como piloto do time de Didcot (hoje a equipe está em uma cidade vizinha, Grove) para a temporada seguinte.
Frank Williams, então, teria que se livrar de um piloto. De um lado, Boutsen somara, nos últimos dois anos, 71 pontos, vencera três provas e subira ao pódio oito vezes. Patrese acumulara 63 pontos, uma vitória e sete pódios.
Cada um marcou uma pole – Patrese na Hungria em 89, Boutsen também na Hungria, em 90. O italiano largou muito mais vezes na frente do companheiro no ano anterior, mas, em 1990, ambos empataram no critério.
Frank Williams, porém, não esperou o ano terminar para analisar os números. Antes do GP da Itália, já se sabia no paddock que Boutsen estava na rua.
O belga, claro, não se conformou, mas o burburinho dos boxes conhecia bem os motivos de sir Frank: Boutsen, ao contrário de Patrese, nunca foi um piloto combativo. Certamente talentoso, talvez rápido, mas jamais agressivo.
Combatividade e trapalhadas não faltaram à Williams no dois anos seguintes, com Mansell e Patrese na Williams-Renault, levando-os ao título de pilotos e construtores em 1992. A geração de pilotos do final dos anos 80/início dos 90 já passou há muito; Frank Williams e Patrick Head permanecem impassíveis nos boxes. Entretanto, não é provável que os chefes de equipe atuais preterissem Boutsen em favor de Patrese. Hoje, os todo-poderosos dirigentes criminalizam os agressivos, os combativos, aqueles que preferem batalhar por uma posição em pista a se conformarem com a estratégia de pit stop.
É provável que nem Boutsen fosse poupado pelo Race Control.
Frank Williams, então, teria que se livrar de um piloto. De um lado, Boutsen somara, nos últimos dois anos, 71 pontos, vencera três provas e subira ao pódio oito vezes. Patrese acumulara 63 pontos, uma vitória e sete pódios.
Cada um marcou uma pole – Patrese na Hungria em 89, Boutsen também na Hungria, em 90. O italiano largou muito mais vezes na frente do companheiro no ano anterior, mas, em 1990, ambos empataram no critério.
Frank Williams, porém, não esperou o ano terminar para analisar os números. Antes do GP da Itália, já se sabia no paddock que Boutsen estava na rua.
O belga, claro, não se conformou, mas o burburinho dos boxes conhecia bem os motivos de sir Frank: Boutsen, ao contrário de Patrese, nunca foi um piloto combativo. Certamente talentoso, talvez rápido, mas jamais agressivo.
Combatividade e trapalhadas não faltaram à Williams no dois anos seguintes, com Mansell e Patrese na Williams-Renault, levando-os ao título de pilotos e construtores em 1992. A geração de pilotos do final dos anos 80/início dos 90 já passou há muito; Frank Williams e Patrick Head permanecem impassíveis nos boxes. Entretanto, não é provável que os chefes de equipe atuais preterissem Boutsen em favor de Patrese. Hoje, os todo-poderosos dirigentes criminalizam os agressivos, os combativos, aqueles que preferem batalhar por uma posição em pista a se conformarem com a estratégia de pit stop.
É provável que nem Boutsen fosse poupado pelo Race Control.
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