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Tuesday, February 2, 2010

Indie Rocks – Team Gunston, África do Sul, 1971


Um mês não foi suficiente para publicar a quantidade de material que coletei para falar sobre o "país da Copa". Dessa forma, termino a série um pouco mais tarde do que o prometido - e com o hd cheio de material para publicar. Por isso ela talvez volte, em outros moldes, no meio do ano - depende da receptividade do público e de uma eventual oportunidade para abordar o tema.

A foto acima está colocada para ilustrar o que foi afirmado no último post sobre o
Team Gunston – que era um dos mais profissionais do continente africano.

Aí está a prova. John Love passou a maior parte das 30 voltas que completou no GP da África do Sul de 1971 à frente de Ronnie Peterson. Aliás, seguido de perto por este. Ambos corriam com um March-Ford. Mas enquanto o sueco estava na equipe de fábrica com o novo modelo 711, Love pilotava o “ex-works” 701, da temporada anterior.

Foi o penúltimo ano do Team Guston em Grandes Prêmios. A partir de 1973, as equipes clientes sul-africanas desapareceram dos grids da Fórmula 1, já que as competições regionais, que os ocupavam durante o resto do ano, passaram a usar os Fórmula 5000.

A título de curiosidade, atrás de Peterson, na foto, está outro piloto local: Dave Charlton, em uma Brabham.

Friday, January 22, 2010

Indie Rocks - Team Gunston, África do Sul, 1969


Das equipes “locais” que se inscreviam apenas em GPs da África do Sul, o Team Gunston é o exemplo mais destacado. Os europeus da Lotus, Brabham, Ferrari etc eram unânimes em considerá-los os mais profissionais da região.

Na verdade, era uma equipe da Rodésia (atual Zimbábue), país que ficou conhecido por um dos governos mais autoritários e racistas do século XX. O Team Gunston estreou no GP da Rodésia de 1967 (sem relação com o campeonato mundial) em torno dos dois melhores pilotos do país: John Love e Sam Tingle.

A Gunston era uma marca de cigarros pertencente ao grupo rodesiano Winston, e o patrocínio no automobilismo teve como objetivo promover os negócios no país vizinho, já que eles próprios se afundavam em guerras civis e precisavam de capital externo. Dessa forma, quando os pilotos da Gunston alinharam para o GP da África do Sul de 1968, fizeram da equipe a primeira na história (antes mesmo da Lotus) a correr com patrocínio de cigarro na Fórmula 1.

Na foto acima vemos John Love com uma Lotus 49 em Kyalami. O contrato com a Winston previa que os pilotos recebessem uma certa soma de dinheiro anualmente, mas eles mesmos eram responsáveis por comprar e manter os próprios carros.