Era sábado de manhã em Osterreichring, durante o GP da Áustria de 1985. Toda a imprensa estava reunida no box da McLaren, embasbacada, ouvindo Ron Dennis falar. O chefe da equipe, segundo Francisco Santos em seu anuário, enaltecia o trabalho de John Barnard e deixava claro que buscaria um piloto competente para pilotar para a equipe no ano seguinte.
Eis os motivos pelos quais a platéia estava embasbacada: 1) Fora Niki Lauda a convocar a imprensa para um pronunciamento; 2) Lauda acabara de anunciar sua aposentadoria definitiva das pistas;
...e 3) Dennis não pronunciou uma palavra sequer de agradecimento ao piloto que dera 7 vitórias (até então) à McLaren, um campeonato mundial e quatro anos de trabalho. Sequer lhe dirigiu a palavra.
No decorrer se sua carreira, o CEO da McLaren deu mais provas de que o tato e a sensibilidade não estão entre suas três bilhões de qualidades. Uma das últimas foi durante a aposentadoria de uma das cabeças mais brilhantes que já passaram pelos quadros de Woking, Jo Ramirez.
Ramirez aproveitaria o GP dos Estados Unidos de 2001 para executar sua digna retirada. Ainda faltava mais uma prova, o GP do Japão, para a temporada acabar, mas os EUA eram mais próximos de seu México natal e a McLaren havia tomado uma sova inesquecível da Ferrari ao longo do ano, além de ser constantemente batida pela Williams e seu motor BMW. De qualquer forma não haveria o que comemorar.
Eis, no entanto, que Hakkinen (este também prestes a pendurar o capacete) se aproveita dos azares de Barrichello e vence o GP dos Estados Unidos. Um derradeiro resultado mais do que merecido para Ramirez. Todos aguardam que o mexicano vá receber o troféu da McLaren no pódio e...
E eis que aparece um sorridentíssimo Ron Dennis na cerimônia. Mal se dera conta da gafe que acabava de cometer.
O ano presente marcará a despedida de Ron Dennis. Espera-se que ele tenha a despedida que merece.
Eis os motivos pelos quais a platéia estava embasbacada: 1) Fora Niki Lauda a convocar a imprensa para um pronunciamento; 2) Lauda acabara de anunciar sua aposentadoria definitiva das pistas;
...e 3) Dennis não pronunciou uma palavra sequer de agradecimento ao piloto que dera 7 vitórias (até então) à McLaren, um campeonato mundial e quatro anos de trabalho. Sequer lhe dirigiu a palavra.
No decorrer se sua carreira, o CEO da McLaren deu mais provas de que o tato e a sensibilidade não estão entre suas três bilhões de qualidades. Uma das últimas foi durante a aposentadoria de uma das cabeças mais brilhantes que já passaram pelos quadros de Woking, Jo Ramirez.
Ramirez aproveitaria o GP dos Estados Unidos de 2001 para executar sua digna retirada. Ainda faltava mais uma prova, o GP do Japão, para a temporada acabar, mas os EUA eram mais próximos de seu México natal e a McLaren havia tomado uma sova inesquecível da Ferrari ao longo do ano, além de ser constantemente batida pela Williams e seu motor BMW. De qualquer forma não haveria o que comemorar.
Eis, no entanto, que Hakkinen (este também prestes a pendurar o capacete) se aproveita dos azares de Barrichello e vence o GP dos Estados Unidos. Um derradeiro resultado mais do que merecido para Ramirez. Todos aguardam que o mexicano vá receber o troféu da McLaren no pódio e...
E eis que aparece um sorridentíssimo Ron Dennis na cerimônia. Mal se dera conta da gafe que acabava de cometer.
O ano presente marcará a despedida de Ron Dennis. Espera-se que ele tenha a despedida que merece.
Em tempo: este blog volta a ser atualizado na quinta-feira.
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