Chamava-se Haas Lola e nasceu no fim de 1984, quando Carls Haas propôs à patrocinadora de seu time na CART, a Beatrice Foods, a idéia de uma equipe para a Fórmula 1. Dado o sinal positivo, pôs as mãos à obra. Contratou Teddy Mayer, ex-McLaren, para co-dirigir a empresa, estabeleceu uma fábrica em Colnbrook, Inglaterra, e criou a FORCE, espécie de estúdio de design que teria Neil Oatley como chefe.
O patrocinador previa três anos de contrato e, a partir de 86, a equipe receberia os novíssimos motores Ford Cosworth Turbo. Em fevereiro, encomendaram a construção do carro à Lola. Esta, por sua vez, nunca se envolveu no projeto. Haas, porém, increveu “Lola” como nome do construtor porque era o importador oficial da fábrica nos Estados Unidos, aumentaria a visibilidade do seu negócio.
O Team Haas (USA) Ltd estreou no GP da Itália de 1985, com o Lola THL1, um motor Hart e o re-ressucitado Alan Jones ao volante.
Os ianques sempre tiveram uma queda por Jones. Sua última vitória foi em Las Vegas e a vergonhosa primeira vez em que tentou retornar às pistas ocorreu em Long Beach (depois conto melhor essa história).
Em Monza, no entanto, o conjunto não parece ter dado muito certo. Aliás, o conjunto não: um componente. “Parece que os motores duram menos que os pneus de qualificação”, declarou o piloto. De fato, o Hart quebrou depois de seis voltas na corrida, após incontáveis problemas durante os treinos.
Até o fim do ano, só houve abandonos, todos pela mesma causa. A primeira classificação veio na segunda corrida de 86, com o companheiro de Jones, Patrick Tambay: oitavo e último no GP da Espanha. O novo motor Ford e o novo Chassi, o THL2, estrearam apenas na prova seguinte, em Imola.
A partir daí, sofreram mais problemas ainda. Até a metade do campeonato, haviam cruzado a linha de chegada apenas três vezes. No GP da Alemanha, finalmente, ambos os carros terminaram. Na Áustria, o que parecia impossível: Jones chega em quarto e Tambay em quinto. O australiano ainda marcaria mais um ponto, na Itália
Nos bastidores, porém, o fim da equipe começa a se desenhar. Uma troca de administração da Beatrice no fim de 85 faz com que a empresa desista do patrocínio da equipe de Haas. No fim de 86, ela anuncia que não apoiará a equipe no ano seguinte. Haas tem os carros, os motores, os pilotos, mas ninguém para bancar. E assim acaba a última empreitada estadunidense na categoria. As instalações da FORCE são vendidas à Brabham, Oatley vai para a McLaren, Mayer e seu sócio voltam aos EUA. A Lola, agora sim com projeto próprio, se associa a Gérard Larousse. Jones e Tambay nunca mais retornam à Fórmula 1.
Mais de 20 anos depois, uma equipe estadunidense com ares ufanistas quer construir um carro na Europa para correr na Fórmula 1. Para isso, pretendem contratar um piloto experiente, sondando inclusive Rubens Barrichello. Nada de novo sob o céu.
O patrocinador previa três anos de contrato e, a partir de 86, a equipe receberia os novíssimos motores Ford Cosworth Turbo. Em fevereiro, encomendaram a construção do carro à Lola. Esta, por sua vez, nunca se envolveu no projeto. Haas, porém, increveu “Lola” como nome do construtor porque era o importador oficial da fábrica nos Estados Unidos, aumentaria a visibilidade do seu negócio.
O Team Haas (USA) Ltd estreou no GP da Itália de 1985, com o Lola THL1, um motor Hart e o re-ressucitado Alan Jones ao volante.
Os ianques sempre tiveram uma queda por Jones. Sua última vitória foi em Las Vegas e a vergonhosa primeira vez em que tentou retornar às pistas ocorreu em Long Beach (depois conto melhor essa história).
Em Monza, no entanto, o conjunto não parece ter dado muito certo. Aliás, o conjunto não: um componente. “Parece que os motores duram menos que os pneus de qualificação”, declarou o piloto. De fato, o Hart quebrou depois de seis voltas na corrida, após incontáveis problemas durante os treinos.
Até o fim do ano, só houve abandonos, todos pela mesma causa. A primeira classificação veio na segunda corrida de 86, com o companheiro de Jones, Patrick Tambay: oitavo e último no GP da Espanha. O novo motor Ford e o novo Chassi, o THL2, estrearam apenas na prova seguinte, em Imola.
A partir daí, sofreram mais problemas ainda. Até a metade do campeonato, haviam cruzado a linha de chegada apenas três vezes. No GP da Alemanha, finalmente, ambos os carros terminaram. Na Áustria, o que parecia impossível: Jones chega em quarto e Tambay em quinto. O australiano ainda marcaria mais um ponto, na Itália
Nos bastidores, porém, o fim da equipe começa a se desenhar. Uma troca de administração da Beatrice no fim de 85 faz com que a empresa desista do patrocínio da equipe de Haas. No fim de 86, ela anuncia que não apoiará a equipe no ano seguinte. Haas tem os carros, os motores, os pilotos, mas ninguém para bancar. E assim acaba a última empreitada estadunidense na categoria. As instalações da FORCE são vendidas à Brabham, Oatley vai para a McLaren, Mayer e seu sócio voltam aos EUA. A Lola, agora sim com projeto próprio, se associa a Gérard Larousse. Jones e Tambay nunca mais retornam à Fórmula 1.
Mais de 20 anos depois, uma equipe estadunidense com ares ufanistas quer construir um carro na Europa para correr na Fórmula 1. Para isso, pretendem contratar um piloto experiente, sondando inclusive Rubens Barrichello. Nada de novo sob o céu.
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