Sobre a desistência de Schumacher falo depois. Hoje é dia de lembrar uma outra aposentadoria.
Era um 11 de agosto, num quarto da pequena Mântua, que Tazio Vuvolari deu seu último suspiro. O ano era 1953. Enterrado com seu capacete, o cortejo foi visto por toda a cidade. A Itália enterrava um dos seus grandes ídolos.
É improvável que aqueles que estiveram presentes no GP de Albi de 1946 soubessem ou suspeitassem que estavam assistindo à última vitória de Nuvolari, então já com 53 anos. Deve ter sido impactante, porém, vê-lo desmaiar logo após receber a bandeira quadriculada. Durante a prova, o piloto inalara mais fumaça do que podia suportar. Ao longo dos anos de competição, desenvolvera problemas respiratórios crônicos que então se manifestavam. Os médicos proibiram-no de correr novamente. Algumas semanas depois, alinhava em Genebra para o GP das Nações. Usava uma máscara sobre o nariz e a boca.
Após dois meses esta já não era suficiente. Chegou a pilotar com uma mão no volante, a outra segurando um lenço à boca que, invariavelmente, terminava a corrida manchado de sangue.
Para a surpresa de muitos, inscreveu-se para a Mille Miglia de 1947 – a primeira após a Guerra. A bordo de um Cisitalia, liderou boa parte do trajeto, terminando em segundo após problemas mecânicos. Estava semi-consciente ao ser retirado do carro.
A progressiva deterioração da saúde não o impediu de se inscrever na mesma competição no ano seguinte, uma das mais exigentes da época (foto, em sua Ferrari). Numa pilotagem desesperada seu carro perdeu o capô do motor e o próprio assento. Nuvolari pilotou então sentado em cima de um saco de laranjas. A suspensão quebrou pouco antes do fim.
Em 15 de abril de 1950, Tazio disputa sua última prova, a subida de Monte Pellegrino. Especulava-se, a esta altura, que o piloto buscava mesmo perecer como viveu, atrás de um volante. Um derrame em 1952 paralisou seu lado esquerdo, privando-o de uma morte mais nobre.
Era um 11 de agosto, num quarto da pequena Mântua, que Tazio Vuvolari deu seu último suspiro. O ano era 1953. Enterrado com seu capacete, o cortejo foi visto por toda a cidade. A Itália enterrava um dos seus grandes ídolos.
É improvável que aqueles que estiveram presentes no GP de Albi de 1946 soubessem ou suspeitassem que estavam assistindo à última vitória de Nuvolari, então já com 53 anos. Deve ter sido impactante, porém, vê-lo desmaiar logo após receber a bandeira quadriculada. Durante a prova, o piloto inalara mais fumaça do que podia suportar. Ao longo dos anos de competição, desenvolvera problemas respiratórios crônicos que então se manifestavam. Os médicos proibiram-no de correr novamente. Algumas semanas depois, alinhava em Genebra para o GP das Nações. Usava uma máscara sobre o nariz e a boca.
Após dois meses esta já não era suficiente. Chegou a pilotar com uma mão no volante, a outra segurando um lenço à boca que, invariavelmente, terminava a corrida manchado de sangue.
Para a surpresa de muitos, inscreveu-se para a Mille Miglia de 1947 – a primeira após a Guerra. A bordo de um Cisitalia, liderou boa parte do trajeto, terminando em segundo após problemas mecânicos. Estava semi-consciente ao ser retirado do carro.
A progressiva deterioração da saúde não o impediu de se inscrever na mesma competição no ano seguinte, uma das mais exigentes da época (foto, em sua Ferrari). Numa pilotagem desesperada seu carro perdeu o capô do motor e o próprio assento. Nuvolari pilotou então sentado em cima de um saco de laranjas. A suspensão quebrou pouco antes do fim.
Em 15 de abril de 1950, Tazio disputa sua última prova, a subida de Monte Pellegrino. Especulava-se, a esta altura, que o piloto buscava mesmo perecer como viveu, atrás de um volante. Um derrame em 1952 paralisou seu lado esquerdo, privando-o de uma morte mais nobre.
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