Afinal, todos sabemos que o pentacampeão já correu na Fórmula 1 de Alfa Romeo, Maserati, Mercedes, Ferrari e BRM. BRM??
Sim, como mostra a foto! A equipe britânica de Bourne, Lincolnshire forneceu o cockpit para o argentino nos anos de 1952 e 53, bem como para seu compatriota José Froilan Gonzalez. Ocorre que neste mesmo biênio o Campeonato Mundial não foi disputado com carros de Fórmula 1, mas e Fórmula 2, devido a uma crise interna do esporte. Dessa forma, a participação de Fangio com este carro restringiu-se a eventos que não contavam pontos, e geralmente menores.
Inclusive, a postura dos dirigentes da BRM no início de 52, ao contratarem sua dupla de estrelas, é apontada como o estopim da decisão da CSI de abandonar os carros de Fórmula 1 naquele ano - uma história complicada que vai ficar para depois.
A propósito da foto: ela mostra Fangio durante o GP de Albi de 1953, em que foram aceitas inscrições tanto de F1 quanto de F2. Não se engane quanto ao cara de bandeira quadriculada na mão, pois o argentino não foi muito longe na prova. Abandonou após nove voltas, com problemas nos freios. Aliás, este modelo, o BRM P15, se provou uma roubada, em que pese (e pesava mesmo) o motor V16 que, acreditava-se o mais potente da época, de mais ou menos 600 hp. Sua grande virtude, no entanto, eram arrancadas curtas.
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