Repercutiu, lá fora, a declaração de Peter Sauber de que sua equipe sofreu uma redução de 40% no orçamento neste ano em relação a 2009, e que teve que cortar a força de trabalho em um terço. Ninguém acreditava que Hinwill tivesse sido obrigada a passar por tantas privações.
Isso explica, em parte, os resultados das três primeiras corridas: quatro abandonos em seis largadas; nenhum ponto conquistado. Pedro de la Rosa sequer conseguiu largar no GP da Malásia.
Um mês foi suficiente para se confirmar que o desempenho da BMW Sauber nos testes pré-temporada foi superestimado, que os tempos relativamente rápidos marcados nas pistas espanholas encobriam o carro pouco resistente para a distância de uma corrida. Nesse ponto, a escolha de de la Rosa para um dos cockpits é mais do que justificável - um test driver pronto a fornecer informações sobre o desempenho, em tempo integral, durante as corridas, é vital para desenvolver um equipamento nesse estágio.
Conta ainda mais um reforço que acaba de chegar a Hinwill: James Key, ex-diretor técnico e co-responsável pela ascensão da Force India, assume o posto na BMW Sauber a partir do GP da China. Ele substituirá o veterano Willy Rampf. Aparentemente, o rompimento partiu de Rampf.
Key chega com a missão de repetir o que fez em 2009, tornar competitivo um carro de baixo orçamento.Mais um detalhe para prestar atenção nos próximos meses.
Saturday, April 10, 2010
BMW Sauber e a chave (?) da salvação
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