Quando a FIA divulgou a lista das três novas equipes escolhidas para integrar o grid de 2010, lá estavam Campos (atual Hispania), Manor (atual Virgin) e USF1. Com a recusa da BMW em assinar um novo pacto da concórdia, uma outra vaga foi aberta e, nela, alocada a nova Lotus, projeto conjunto da Litespeed e de um grupo malaio integrado por Tony Fernandes.
Quatro corridas depois, o sistema de seleção da FIA não tem como se tornar mais ridículo: das três equipes inicialmente escolhidas, Hispania é cativa da última fila do grid, a Virgin mal consegue completar uma corrida e a USF1 sequer conseguiu construir um carro inteiro.
E aquela equipe que acabou como quarta opção, que entrou pela porta dos fundos, é a que vem fazendo o melhor trabalho. Fora a questão de ter resgatado um nome de importância histórica, que lhe rendeu a simpatia de uns e a antipatia de outros, em meio às estreantes, é a única que parece ter em mãos um carro mais ou menos veloz e mais ou menos confiável.
No GP da Malásia, correu pela internet a foto de um detalhe do box da equipe, em que um boné do Colin Chapman aparecia dentro de uma espécie de porta-extintor de incêndio com as inscrições: "Em caso de vitória, quebre o vidro".
Não é para tanto, porém. Mesmo com um excesso de corridas atípicas, a Lotus está longe do resto do grid, sem dar sinais de ser capaz de transpor o abismo.
Kovalainen se destaca. Completou três corridas e não se classificou em outra. Sua melhor colocação foi 13o, na confusão de Melbourne. Chegou a alinhar na 15a posição do grid, na Malásia, mas tem perdido, ligeiramente, para Trulli nos treinos oficiais "normais".
Já o italiano (foto) tem enfrentado mais problemas: três hidráulicos, inclusive no GP do Bahrein, onde terminou classificado. Em condições normais de sessões classificatórias, parece reservar para si a vigésima posição - essa regularidade de determinados pilotos para largar em determinadas posições tem sido muito comum, como veremos nos próximos posts, nas últimas filas do grid.
Wednesday, April 28, 2010
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