
A algazarra da 'montanha de gente' fazendo tremular bandeiras pode servir de contraponto para o GP da China que ocorrerá nesta semana. Os torcedores tendem, em Xangai, a se comportar de forma mais organizada, menos emotiva... ou melhor, tendem a não comparecer nas bem projetadas e espaçosas arquibancadas assinadas por Hermann Tilke, que garantem até 80% (ou 90%, tanto faz) de visão da pista.
Se vemos espectadores no circuito, é porque empresas 'parceiras' e convidados subsidiam ou dão alguns ingressos por falta de compradores.
Por isso e outros motivos, é sintomático que o circo chegue à China sem saber, exatamente, quando ou se vai voltar para lá, segundo post do blog britânico F1 Fanatic. O GP é inconveniente tanto para as equipes europeias quanto para os espectadores ocidentais, mas as grandes corporações, ainda que muitas delas tenham saído da categoria, veem o país como o principal mercado consumidor de carros.
Dependessem as corridas daquilo que realmente as move, ou seja, a paixão dos torcedores, e agora nossos olhos estivessem voltados para Imola, de onde nunca a Fórmula 1 deveria ter saído.
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