Este simpático e complicado esquema é a estrutura administrativa da Fórmula 1 hoje. Muitos detalhes dele não cabem aqui, mas tentarei dar uma noção de como se chegou até isso.
Pois bem, no último post da série, a Folha deu a entender que os credores de Kirch não estavam interessados na Slec, mas as montadoras estavam. Ocorreu o contrário. A GPWC nunca viu a cor das ações da holding. Dizem por aí que ela ainda existe, mas sem a mínima força política.
Enfim, 75% da Slec caiu nas mãos de um grupo formado por Bayerische Landesbank, JPMorgan Chase e Lehman Brothers, reunidos sob o nome de Speed Investments.
Ocorre que foi mantida uma condição que prevalecia desde quando a EM.TV e a KirchMedia assumiram o controle: mesmo com maior controle acionário, a maioria dos votos continuariam pertencendo a Bernie Ecclestone.
A maioria dos votos era algo que os bancos queriam. Antes de conquistá-la, porém, deveriam prestar contas à Comissão Européia. Durante estes trâmites, Ecclestone se antecipou ao Speed Investments: colocou a Slec e outras empresas sob controle da Bambino Holdings, de forma a blindar seu controle sobre a categoria.
Os bancos responderam em meados de novembro de 2004, processando Bernie pelo comando da Fórmula 1, e ganhando na justiça este direito, no dia 6 de dezembro de 2004.
Mas não por muito tempo. No dia seguinte, Ecclestone se reuniu com chefes de equipe no aeroporto de Heathrow, em Londres, oferecendo 260 milhões de libras em troca de renovação unânime ao Pacto da Concórdia, garantindo a unicidade da categoria após 2007 e isolando os bancos - a partir deste momento, a GPWC virou um órgão quase simbólico. Semanas depois, um representande da Speed Investments declarou que o grupo não tinha a intenção de retirar Ecclestone do comando.
Ainda houve outros pormenores no caminho, até a Fórmula 1 se tornar o que é. Para ser mais exato, a Fórmula 1 não mudou nada, apenas passou por mãos diferentes nestes últimos anos...
Pois bem, no último post da série, a Folha deu a entender que os credores de Kirch não estavam interessados na Slec, mas as montadoras estavam. Ocorreu o contrário. A GPWC nunca viu a cor das ações da holding. Dizem por aí que ela ainda existe, mas sem a mínima força política.
Enfim, 75% da Slec caiu nas mãos de um grupo formado por Bayerische Landesbank, JPMorgan Chase e Lehman Brothers, reunidos sob o nome de Speed Investments.
Ocorre que foi mantida uma condição que prevalecia desde quando a EM.TV e a KirchMedia assumiram o controle: mesmo com maior controle acionário, a maioria dos votos continuariam pertencendo a Bernie Ecclestone.
A maioria dos votos era algo que os bancos queriam. Antes de conquistá-la, porém, deveriam prestar contas à Comissão Européia. Durante estes trâmites, Ecclestone se antecipou ao Speed Investments: colocou a Slec e outras empresas sob controle da Bambino Holdings, de forma a blindar seu controle sobre a categoria.
Os bancos responderam em meados de novembro de 2004, processando Bernie pelo comando da Fórmula 1, e ganhando na justiça este direito, no dia 6 de dezembro de 2004.
Mas não por muito tempo. No dia seguinte, Ecclestone se reuniu com chefes de equipe no aeroporto de Heathrow, em Londres, oferecendo 260 milhões de libras em troca de renovação unânime ao Pacto da Concórdia, garantindo a unicidade da categoria após 2007 e isolando os bancos - a partir deste momento, a GPWC virou um órgão quase simbólico. Semanas depois, um representande da Speed Investments declarou que o grupo não tinha a intenção de retirar Ecclestone do comando.
Ainda houve outros pormenores no caminho, até a Fórmula 1 se tornar o que é. Para ser mais exato, a Fórmula 1 não mudou nada, apenas passou por mãos diferentes nestes últimos anos...
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