Os fatos narrados nesta seção aconteceram entre os anos de 2001 e 2002.
Título e informações: Veja (5 dez. 2001 – Diogo Schelp)
Veja publicou sua matéria sobre o caso justamente na época da criação oficial da GPWC. Há uma breve retrospectiva do caso: a Slec renovou os direitos comerciais e de transmissão da Fórmula 1 por mais de 100 anos; as montadoras não possuem ações da Slec e estas não estão à venda; logo, as montadoras não possuem os direitos comerciais e de transmissão da Fórmula 1 para os próximos 100 anos.
As informações ‘quentes’ são as mesmas presentes na notícia da Folha. Reafirma-se que a motivação das montadoras é “controlar tudo diretamente”.
A revista suspeita, também, que a KirchMedia tenha que buscar na tv a cabo a receita necessária para cobrir os “6 bilhões de reais” gastos na compra de 75% da Slec. As equipes, no entanto, maiores investidoras da categoria, precisariam da tv aberta para que a visibilidade de suas marcas compensasse o que foi despejado na competição.
Infelizmente, Veja mantinha o hábito que perdura até hoje de revelar o mínimo sobre suas fontes: “Na tentativa de abortar o nascimento de um campeonato rival, a Kirch comprometeu-se a manter o sinal disponível para negociações com TVs abertas, mas poucos (poucos? Quantos, exatamente? Quem, exatamente?) acreditam que poderá honrar esse compromisso”.
Mais uma suspeita: “Depois de gastar 2,4 bilhões de reais para ter o monopólio da transmissão das próximas duas Copas do Mundo de Futebol, Leo Kirch, dono da companhia, deu-se conta de que o valor foi alto demais”. Claro que a revista esqueceu-se de considerar que uma copa do mundo é feita a cada quatro anos, e dura menos de um mês, enquanto a F1...
Mas isso é outra história.
Friday, August 15, 2008
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