Em junho passado, durante o GP da Grã-Bretanha, o mundinho da Fórmula 1 se despedia de Silverstone. Antes do fim do ano, nos é dado a conhecer que não apenas a prova britânica não irá mudar de sede, mas também que ela permanecerá em Silverstone ao menos pelos próximos 17 anos.
Ao longo do ano, porém, os diretores do circuito apresentaram um novo traçado para a pista. A princípio pensada para a MotoGP, que volta a disputar corridas por ali, é provável que a Fórmula 1 também o utilize, contanto que a FIA emita a autorização.
Para que as motos possam correr com segurança, algumas modificações terão de ser realizadas em curvas já existentes, como a (maravilhosa) Maggots e a (nem tanto) Club. Mas estas alterações são pequenas se comparadas ao grande ‘infield’ que será enxertado. Ao chegarem na Club, os pilotos encontrarão a antiga curva à esquerda espelhada para a direita, entrando numa reta que os leva a um grampo, que por sua vez dá em uma outra reta, ligando ao ‘antigo’ circuito na curva Brooklands, mais aberta que a atual.
Uma ausência, talvez, se faça sentir: a Bridge. Ela não tem a fama de uma Parabolica ou de um Stadium, mas não há piloto que não a conheça pelo nome.
Quando a F1 Racing pediu a Jenson Button, em 2004, que descrevesse uma volta em Silverstone, ele declarou: “Fazemos a Bridge e pé embaixo. É muito difícil por causa das ondulações e de como você a negocia – você quer fazê-la rápido, mas também ficar o máximo à direita possível. É uma curva maravilhosa que realmente te testa”.
Atualmente ela se encontra após a chicane Abbey e antes da Priory, entremeada por duas retas curtas. Talvez não seja tão famosa por ser parte das reformas “malditas” que, para alguns, descaracterizaram o circuito original em 1991 para torná-lo mais seguro. Nessa época, a Abbey não era uma chicane e a Priory se encontrava muito mais distante.
Como resultado, ela foi a curva mais rápida da Fórmula 1 entre os anos de 1991 e 93, mais rápida mesmo que a Eau Rouge!
Tão veloz como perigosa, porém. Não tardaram a notar que a reforma deixou o circuito menos seguro do que costumava ser. Com os acontecimentos de 1994, e uma batida que quase matou Pedro Lamy durante testes privados, Silverstone foi outra vez modificada. As últimas reformas relevantes ocorreram em 1997.
Caso saia do papel a nova Silverstone para 2010, a pista ganhará duas retas e algumas centenas de metros a mais do que já tem. De resto, a nova seção parece o que os ingleses costumam chamar de point-and-squirt – que não acrescenta nada ao repertório dos pilotos.
Haverá, com certeza, a nova Brooklands, interessante de se observar. Pena que, embora se torne uma curva de altíssima velocidade, será completamente neutralizada pela lentíssima Luffield logo em seguida. A sensação que passa a reforma de Silverstone é de que ela muda para permanecer igual: mais igual frente aos circuitos atuais.
Ao longo do ano, porém, os diretores do circuito apresentaram um novo traçado para a pista. A princípio pensada para a MotoGP, que volta a disputar corridas por ali, é provável que a Fórmula 1 também o utilize, contanto que a FIA emita a autorização.
Para que as motos possam correr com segurança, algumas modificações terão de ser realizadas em curvas já existentes, como a (maravilhosa) Maggots e a (nem tanto) Club. Mas estas alterações são pequenas se comparadas ao grande ‘infield’ que será enxertado. Ao chegarem na Club, os pilotos encontrarão a antiga curva à esquerda espelhada para a direita, entrando numa reta que os leva a um grampo, que por sua vez dá em uma outra reta, ligando ao ‘antigo’ circuito na curva Brooklands, mais aberta que a atual.
Uma ausência, talvez, se faça sentir: a Bridge. Ela não tem a fama de uma Parabolica ou de um Stadium, mas não há piloto que não a conheça pelo nome.
Quando a F1 Racing pediu a Jenson Button, em 2004, que descrevesse uma volta em Silverstone, ele declarou: “Fazemos a Bridge e pé embaixo. É muito difícil por causa das ondulações e de como você a negocia – você quer fazê-la rápido, mas também ficar o máximo à direita possível. É uma curva maravilhosa que realmente te testa”.
Atualmente ela se encontra após a chicane Abbey e antes da Priory, entremeada por duas retas curtas. Talvez não seja tão famosa por ser parte das reformas “malditas” que, para alguns, descaracterizaram o circuito original em 1991 para torná-lo mais seguro. Nessa época, a Abbey não era uma chicane e a Priory se encontrava muito mais distante.
Como resultado, ela foi a curva mais rápida da Fórmula 1 entre os anos de 1991 e 93, mais rápida mesmo que a Eau Rouge!
Tão veloz como perigosa, porém. Não tardaram a notar que a reforma deixou o circuito menos seguro do que costumava ser. Com os acontecimentos de 1994, e uma batida que quase matou Pedro Lamy durante testes privados, Silverstone foi outra vez modificada. As últimas reformas relevantes ocorreram em 1997.
Caso saia do papel a nova Silverstone para 2010, a pista ganhará duas retas e algumas centenas de metros a mais do que já tem. De resto, a nova seção parece o que os ingleses costumam chamar de point-and-squirt – que não acrescenta nada ao repertório dos pilotos.
Haverá, com certeza, a nova Brooklands, interessante de se observar. Pena que, embora se torne uma curva de altíssima velocidade, será completamente neutralizada pela lentíssima Luffield logo em seguida. A sensação que passa a reforma de Silverstone é de que ela muda para permanecer igual: mais igual frente aos circuitos atuais.
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