A foto acima mostra o GP de San Marino de 2000, já distante no passado. Ainda mais a partir de agora, que Schumacher assinou seu contrato com a Mercedes e seu divórcio com a Ferrari.
Em suma (do pouco que talvez sobre para dizer do assunto), o retorno de Michael Schumacher não é apenas impressionante por si só. Claro, ele vai trazer mais holofotes à categoria e mais torcedores nas arquibancadas. Mas será diferente, para não dizer estranho, olhar o alemão fora do contexto da Ferrari.
Quando entrou para o time italiano, já era bicampeão, mas não era o dono de todos os recordes. Foi de vermelho que construiu sua imagem mais nítida, e foi Maranello, em última instância, que fez os carros que fizeram de Schumacher o que ele atualmente representa.
Grosso modo, a torcida por Schumacher há mais de uma década foi associada a uma torcida muito mais antiga, e será interessante acompanhar ao longo da próxima temporada os pontos dessa ruptura. Infelizmente, o GP de San Marino, que seria nevrálgico neste aspecto, já não faz mais parte do calendário.
E se Schumacher sacramentou seu divórcio com a Ferrari, ao final permaneceu fiel à sua mais longa parceira: com Ross Brawn. O engenheiro esteve ao lado do piloto durante toda sua carreira e todas as suas vitórias, exceto as três que obteve em 1996.
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