No início de 2009, me propus a publicar aqui no blog textos que marcassem os 15 anos dos eventos de 1994. Mais do que isso, que jogassem luz sobre um ano dos mais importantes da história recente do automobilismo.
O resultado está aí embaixo: onze escritos que tentaram dar conta do tema.
Escrever sobre aquela época não é fácil: lutei muito para desviar de clichês, para tentar não soar repetitivo, encontrar novas abordagens, entregar ao leitor mais do que um assunto repisado.
Na foto acima, procurei ressaltar a complexidade do tema. Ukyo Katayama, com a Tyrrell, durante o GP de San Marino de 1994. Um dos 12 pilotos que chegaram ao final da trágica corrida, e um dos 26 que sobreviveram a ela (o piloto recentemente teve de ser resgatado de uma escalada mal sucedida do Monte Fuji).
1994 não acabou porque não é possível, ainda, esgotar as reflexões possíveis sobre ele. E no entanto, ele passou. Aqui estamos diante de novos problemas, em um mundo de novas possibilidades. Espero ter jogado luz sobre o passado não por mero fetiche, mas para melhor iluminar o futuro.
Será que consegui? Não faço ideia. Caso você queira conferir por si próprio, sinta-se à vontade para clicar nos links. Cada um recebeu uma sinopse para melhor orientá-lo. E não hesite em comentar!
Jeitinho italiano: Foi meu primeiro texto publicado no ano; tentei abordar um assunto por um viés peculiar. Na verdade, um fato bizarro, ocorrido no GP de Portugal de 1994, sem grande relevância histórica por si só e, portanto, esquecido. É bastante incomum introduzir algum tema deste modo, mas Michel Foucault utiliza este recurso em seu livro Vigiar e Punir. Mestre do estilo, Foucault foi minha inspiração.
1994: Neste texto apresento o tema, indicando que tratarei dele ao longo do ano. Ele é ilustrado pela fotografia, creio, mais representativa daquele ano, que estrutura toda a argumentação.
Os dez anos do GP de San Marino de 1994: Em 2004, quando a Fórmula 1 lembrava os dez anos da morte de Ayrton Senna, diversas linhas de reflexão e discussão sobre o assunto foram abertas. Este texto foi uma tentativa de reeditá-las cinco anos depois.
GP de San Marino de 1994 – Treinos oficiais de sábado (Parte 1 e Parte 2): Escrevi após rever cuidadosamente a transmissão dos treinos daquele GP. Foi um ponto nevrálgico da história da Fórmula 1, pois se deu um dia após o acidente de Rubens Barrichello e foi marcado pela ocorrência da morte e Roland Ratzenberger – a primeira morte na categoria em oito anos. Tentei registrar aquele dia como a antessala da nova Fórmula 1, onde o presente começou a se delinear.
Imola como metáfora: Pequena reflexão sobre Imola como palco simbólico da transição da Fórmula 1 pré e pós-1994. A pista não está mais no calendário; o que talvez enfraqueceu a efeméride dos 15 anos da morte de Senna.
GP da Espanha 1994 – Tragicomédia: Uma visita a um pequeno detalhe do GP da Espanha daquele ano, que evidenciava o quanto a Fórmula 1 encontrava-se em estado crítico após os eventos do GP de San Marino.
Pequeno inventário de pilotos vitimados em 1994: Registro dos oito pilotos que sofreram acidentes graves naquele ano, contextualizando assim as mortes de Ratzenberger e Senna: a emergência do debate sobre segurança.
Massa, outra vez Senna: Análise de como o acidente de Felipe Massa em julho deste ano, em Hungaroring, fez o público amplo brasileiro voltar a se interessar (ainda que por tempo limitado) pela Fórmula 1, como não se via desde os tempos de Ayrton Senna – e que atingiu o ponto alto com sua morte.
O legado do fogo: Sobre o acidente sofrido por Jos Verstappen durante o GP da Alemanha de 1994, quando sua Benetton se encobriu em chamas e expôs muito da fragilidade vivida pelo automobilismo.
Ayrton Senna é pop: Em agosto deste ano, um álbum de música pop espanhola é lançado com o nome “Ayrton Senna”. Que imagem, permanece do piloto no imaginário social?
Adeus, mangueira: Sobre a volta do reabastecimento na Fórmula 1 em 1994, após dez anos de proibição, e como ele afetou a dinâmica das corridas de Fórmula 1. O procedimento volta a ser proibido em 2010.
O resultado está aí embaixo: onze escritos que tentaram dar conta do tema.
Escrever sobre aquela época não é fácil: lutei muito para desviar de clichês, para tentar não soar repetitivo, encontrar novas abordagens, entregar ao leitor mais do que um assunto repisado.
Na foto acima, procurei ressaltar a complexidade do tema. Ukyo Katayama, com a Tyrrell, durante o GP de San Marino de 1994. Um dos 12 pilotos que chegaram ao final da trágica corrida, e um dos 26 que sobreviveram a ela (o piloto recentemente teve de ser resgatado de uma escalada mal sucedida do Monte Fuji).
1994 não acabou porque não é possível, ainda, esgotar as reflexões possíveis sobre ele. E no entanto, ele passou. Aqui estamos diante de novos problemas, em um mundo de novas possibilidades. Espero ter jogado luz sobre o passado não por mero fetiche, mas para melhor iluminar o futuro.
Será que consegui? Não faço ideia. Caso você queira conferir por si próprio, sinta-se à vontade para clicar nos links. Cada um recebeu uma sinopse para melhor orientá-lo. E não hesite em comentar!
Jeitinho italiano: Foi meu primeiro texto publicado no ano; tentei abordar um assunto por um viés peculiar. Na verdade, um fato bizarro, ocorrido no GP de Portugal de 1994, sem grande relevância histórica por si só e, portanto, esquecido. É bastante incomum introduzir algum tema deste modo, mas Michel Foucault utiliza este recurso em seu livro Vigiar e Punir. Mestre do estilo, Foucault foi minha inspiração.
1994: Neste texto apresento o tema, indicando que tratarei dele ao longo do ano. Ele é ilustrado pela fotografia, creio, mais representativa daquele ano, que estrutura toda a argumentação.
Os dez anos do GP de San Marino de 1994: Em 2004, quando a Fórmula 1 lembrava os dez anos da morte de Ayrton Senna, diversas linhas de reflexão e discussão sobre o assunto foram abertas. Este texto foi uma tentativa de reeditá-las cinco anos depois.
GP de San Marino de 1994 – Treinos oficiais de sábado (Parte 1 e Parte 2): Escrevi após rever cuidadosamente a transmissão dos treinos daquele GP. Foi um ponto nevrálgico da história da Fórmula 1, pois se deu um dia após o acidente de Rubens Barrichello e foi marcado pela ocorrência da morte e Roland Ratzenberger – a primeira morte na categoria em oito anos. Tentei registrar aquele dia como a antessala da nova Fórmula 1, onde o presente começou a se delinear.
Imola como metáfora: Pequena reflexão sobre Imola como palco simbólico da transição da Fórmula 1 pré e pós-1994. A pista não está mais no calendário; o que talvez enfraqueceu a efeméride dos 15 anos da morte de Senna.
GP da Espanha 1994 – Tragicomédia: Uma visita a um pequeno detalhe do GP da Espanha daquele ano, que evidenciava o quanto a Fórmula 1 encontrava-se em estado crítico após os eventos do GP de San Marino.
Pequeno inventário de pilotos vitimados em 1994: Registro dos oito pilotos que sofreram acidentes graves naquele ano, contextualizando assim as mortes de Ratzenberger e Senna: a emergência do debate sobre segurança.
Massa, outra vez Senna: Análise de como o acidente de Felipe Massa em julho deste ano, em Hungaroring, fez o público amplo brasileiro voltar a se interessar (ainda que por tempo limitado) pela Fórmula 1, como não se via desde os tempos de Ayrton Senna – e que atingiu o ponto alto com sua morte.
O legado do fogo: Sobre o acidente sofrido por Jos Verstappen durante o GP da Alemanha de 1994, quando sua Benetton se encobriu em chamas e expôs muito da fragilidade vivida pelo automobilismo.
Ayrton Senna é pop: Em agosto deste ano, um álbum de música pop espanhola é lançado com o nome “Ayrton Senna”. Que imagem, permanece do piloto no imaginário social?
Adeus, mangueira: Sobre a volta do reabastecimento na Fórmula 1 em 1994, após dez anos de proibição, e como ele afetou a dinâmica das corridas de Fórmula 1. O procedimento volta a ser proibido em 2010.
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