Thursday, June 30, 2011

A história do Chevrolet Opala

Em 1966 a GM lança o projeto do primeiro carro brasileiro com a marca Chevrolet, "OPALA". O nome é dado pela fusão de dois produtos da GM no exterior (Opel e Impala).

Após dois anos de expectativa, o Chevrolet Opala é finalmente apresentado ao público brasileiro, no Salão do Automóvel em 1968, precisamente aos vinte dias do mês de novembro. Ele chega em quatro versões, todos quatro portas - Opala com 4 e 6 cilindros e Opala De Luxo também 4 e 6 cilindros, todos excepcionalmente confortáveis para seis pessoas, bancos dianteiros inteiriços, câmbio de três velocidades à frente com alavanca na coluna de direção, painel com poucos instrumentos, amplo porta malas e boa dirigibilidade.

No ano de 1971 surge o Opala cupê, não possuía colunas laterais, o teto puxado para trás e perfil alongado, assim representava uma imagem mais esportiva, de carros compactos. Em seguida desapareceu a versão SS quatro portas, pois pelo aspecto esportivo era favorável sua apresentação em duas portas.

Como opção permanente era oferecido dois tipos de caixa de mudanças: Três velocidades e alavanca na direção, ou quatro velocidades e alavanca no assoalho, onde a segunda opção oferecia maior agilidade, economia de combustível e melhor desempenho, especialmente para os modelos quatro cilindros.

Foi em 1973 que toda linha Opala sofre as primeiras modificações. A que obteve maior resultado foi a da mecânica do 4 cilindros: aumentou-se o diâmetro dos cilindros e reduziu o curso dos pistões. Esse motor recebeu o nome de 151 e apesar da pequena alteração da cilindrada (2474cc), houve um considerável aumento de potência. Também foi introduzido o sistema de transmissão automática, sendo opcional para 6 cilindros, e em 1974 se estendia para os veículos 4 cilindros.

Somente em 1975, o Chevrolet Opala sofre a maior modificação no seu estilo, foram redesenhadas as partes traseiras e dianteiras. O capô recebeu um ressalto central e, para maior segurança, redondos encaixavam-se em molduras quadradas; as lanternas dianteiras foram instaladas na ponta dos pára-lamas; a grade dianteira, pintada em preto fosco, agora apresentava dois frisos horizontais. Instalados na parte traseira, quatro lanternas redondas, as duas internas funcionavam apenas como refletores e seu centro branco como luz de ré. A parte interior também sofreu modificações estilísticas.

A Família continuava a crescer: a perua Caravan chegava ao mercado em 1975. Um projeto iniciado em 1971, apresentado em uma única versão 4 cilindros, a perua Caravan, podia receber opcionais como motor 6 cilindros, transmissão automática, câmbio três ou quatro marchas, direção hidráulica ou outros, à escolha do comprador. Lançou-se simultaneamente, nas versões cupê e quatro portas, o Chevrolet Comodoro que substituiria o Gran Luxo. Intitulado como o carro de maior status da linha, normalmente vinha equipado com motor 6 cilindros de 4.100cc, 184 cv de potência e 4000rpm, carburador de duplo corpo, transmissão manual de quatro marchas (ou automática) e direção hidráulica.

A GMB lançou um carro especial: O cupê 250S, um carro com maior desempenho que satisfez os compradores de modelos esportivos. Sua maior diferença era a preparação efetuada no motor de 6 cilindros, que tinha a relação de compressão aumentada para 8,0:1, comando de válvulas trabalhado e carburação dupla. A potência passou a ser de 153 cv, superior a antiga, desse modo o Opala 250S obtinha a aceleração de 0 a 100Km/h em apenas 10s.

Surgi o Opala em versão básica em duas ou quatro portas de motor 4 cilindros, substituindo os modelos Especial e De Luxo que saia do mercado. O modelo básico estava preparado para aceitar transformações com diferentes opcionais: motor de seis cilindros ou 250S; câmbio de três ou quatro marchas, manual ou automático; e direção hidráulica entre outras modificações. Assim a partir de um modelo básico era possível obter qualquer modelo da linha, desde o antigo Especial até o modelo Comodoro.

Em 1975 os veículos foram equipados ainda com freio a disco nas rodas dianteiras, duplo circuito hidráulico, câmbio de três velocidades na coluna da direção e barra estabilizadora traseira. A mecânica era encontrada em quatro versões: Motor 151básico (4 cilindros, 2474 cc e 90cv); Motor 151 S (4 cilindros, 2474 cc e 98 cv); 250 (6 cilindros, 4098 cc e 148 cv) e 250 S (6 cilindros, 4098 cc e 153 cv).

Manteve-se a produção da linha esportiva mais simples - SS 4 cilindros com motor 151S e SS 6 cilindros com mecânica opcional do 250S, lançado em 1976 para se eternizar na mente dos apaixonados.

Em 1978, apesar de poucas mudanças na linha, a Caravan também ganhou sua versão SS.
Em 1980 é lançado o Diplomata, top de linha, que contava entre outros com direção servo-assistida e condicionador de ar, como item de série. O Diplomata conquista preferência executiva para aqueles que procuravam total conforto sobre rodas.
No ano de 1981, a linha sofre modificações interiores - volante inovado e painel mais atual. Em seguida lança-se a série Silver Star. No ano de 1983 o câmbio de 5 marchas entra no mercado.

As modificações ganham maior impacto deixando o Diplomata com aspecto mais agressivo - 1985. A estética externa do Diplomata ganha largas molduras laterais e faróis auxiliares de longo alcance. Internamente, instrumentos com novo designer e a evolução elétrica para controles dos vidros e retrovisores.

A nova frente, com faróis trapezoidais e lanternas traseiras por toda a largura do veículo é introduzido nos modelos fabricados em 1988, por dentro o volante de três raios escamoteável em sete posições e opcionais inéditos com alarme sonoro para lanternas e faróis quando ligados, controle temporizado dos faróis e luz interna, vidros elétricos com temporizador e ar condicionado com extensão para o banco traseiro (Para o Diplomata SE estes itens eram de série).

O potente motor 250S a gasolina, somente era oferecido sob encomenda e foi substituído por um modelo alemão, câmbio automático de quatro marchas e bloqueio do conversor de torque. A fabricação do fenômeno da industria automobilística é encerrada. O último Opala é fabricado, no dia 16 de abril de 1992, saindo de linha a mais poderosa produção de conforto, durabilidade e potência, motivo evidente que deixa até hoje milhares de admiradores, que mesmo após 13 anos o consideram "O Imbatível".

Texto: Sérgio Luiz - Presidente do Opala Clube de São José dos Campos

Fonte

Drift com uma BMW M1 em cima de um prédio

A proeza foi realizada em Los Angeles no heliporto de um prédio:

Fera Farina (ou: o gênio indomável)


30 de junho de 1966. Nas proximidades da bucólica Chambéry, encravada nos alpes franceses, um Lotus Cortina surge estatelado contra um poste de telégrafo. O ocupante do carro, um senhor próximo dos 60 anos, havia derrapado no gelo acumulado e não sobreviveu ao choque. Era Giuseppe Farina, o primeiro campeão mundial de Grand Prix.

Há dez anos aposentado, 11 desde a última vez que competiu na Fórmula 1, ele havia saído de casa para acompanhar, justamente, o GP da França daquele ano, em Reims. O italiano, que muitos colegas consideravam imortal, tantos foram os acidentes em que se envolveu nas pistas, encontrava seu trágico desfecho.

Farina demorou a descobrir sua paixão por carros. Quando novo, foi oficial de cavalaria, esquiador, jogador de futebol e ciclista. Não fosse isso o bastante, era diplomado em direito e doutorado pela Universidade de Turim.

O primeiro carro de competição de sua vida, uma Alfa 1500, em 1925, foi comprado com dinheiro que ganhou na bolsa de valores. Inscreveu-se numa corrida de subida de montanha e obteve como resultado uma fratura no ombro e cortes no rosto, após ter se chocado contra uma árvore.

Nos anos 30, 'Nino' já assumia o automobilismo como sua profissão. Fez seu nome vencendo provas como uma corrida de voiturette em Brno, em 1934. Sua determinação não passara em brancas nuvens: ninguém menos que Tazio Nuvolari, impressionado com seu talento, assumiu a tarefa de ser seu protetor e mentor.

Sob as asas do grande mestre, entrou na Scuderia Ferrari (na época, Enzo comandava a equipe oficial da Alfa Romeo) em 1936 e não precisou esperar muito para provar sua coragem. Na Mille Miglia do mesmo ano, chegou em segundo lugar após pilotar durante a noite sem faróis.

Consagrou-se em outras provas do pré-Guerra (foi tricampeão italiano) e no pós (GP das Nações de 1946, GP de Mônaco de 1948, entre outras). Mas, a essa altura, suas relações na equipe se deterioravam. Havia sido suplantado por Jean-Pierre Wimille e o seria, depois, por Fangio.

Nos anos 40 e 50, Farina era visto como perigoso e instável. Controlava o carro com o mínimo esforço algumas vezes, mas desgastava o equipamento ao máximo na maioria. Envolvia-se em acidentes que não raro terminavam em fatalidades - de espectadores e de colegas, como Marcel Lehoux e Lázló Hartmann (em 1936 e 38, respectivamente).

As gerações atuais lembram de Farina pela sua vitória no primeiro GP válido para o mundial e pela conquista deste, mas, à época, estes foram feitos relativamente desprezados - Fangio foi visto como o grande nome da temporada de 1950. O melhor desempenho de sua vida, para alguns, viria a seguir: no GP da Alemanha de 1953, com uma Ferrari, teve que superar Hawthorn e Fangio no Nordschleife para cruzar a linha de chegada em primeiro.

No ano seguinte, era líder na Mille Miglia quando bateu a 200 km/h. Seu braço direito estava engessado quando entrou no cockpit para disputar os 1000 km de Monza. Na prova, o eixo da transmissão perfurou o tanque e este causou queimaduras nas suas pernas. Foi para Buenos Aires e disputou o GP da Argentina de 1955 ainda precisando de morfina para aplacar a dor dos ferimentos. Foi segundo, compartilhando o carro com Froilán González e Maurice Trintignant. Por se recusar a parar, as queimaduras ainda estavam lá quando conquistou o terceiro lugar em Spa. Foi sua última prova na Fórmula 1.

Wednesday, June 29, 2011

Chevrolet Camaro 2012 edição Transformers 3

A General Motors aproveita o embalo do filme Transformers 3 e lança o Camaro Bumblebee.

O Camaro Transformers Special Edition estará disponível para os norte americanos como um pacote para as versões 2LT e 2SS, com pintura e carroceria do Bumblebee, amarelo com listas em pretas. As rodas de 20 polegadas, em preto, e o logotipo dos AutoBots nas rodas.

No interior, os bancos são em couro preto e com costura amarela, cores também presentes no painel, console central e apoio para o braço, onde também esta o logo dos Autobots.

Na versão 2LT vem com motor 3.6 V6 de 312 cv. Na versão 2SS vem o motor 6.3 V8 de 426 cv.

As encomendas podem ser feitas a partir de Julho. Os primeiros serão entregues em Setembro.


Nova Ranger puxando Locomotiva

A nova geração da Ford Ranger, atração do Salão de Buenos Aires, aberto para o público esta semana (até o dia 26), também é a estrela de um dos vídeos de maior sucesso no YouTube. A picape Ranger, com novo motor 3.2 diesel de cinco cilindros e torque de 470 Nm, aparece rebocando uma locomotiva histórica de 160 toneladas em Victoria, na Austrália. O veículo não sofreu nenhuma modificação para encarar esse desafio.


Uma das picapes médias preferidas em todo o mundo nos últimos 20 anos, a Ford Ranger terá uma nova geração que oferece ainda mais capacidade e desempenho. Além do design moderno, imponente e musculoso, de estilo Kinetic, suas novidades incluem o chassi, as suspensões dianteira e traseira e o sistema de direção, combinados com novas tecnologias inteligentes da Ford.

A nova família de motores entrega ainda mais potência, economia de combustível e capacidade de carga e reboque. É o que o vídeo no YouTube mostra de forma simples e transparente, um desempenho realmente espetacular que só vendo para acreditar.

A cabine da Nova Ranger oferece também um padrão de espaço, silêncio, conforto e tecnologia embarcada que representa um salto de qualidade na categoria. O veículo é um exemplo da nova estratégia de plataformas globais da Ford, reunindo a experiência e os recursos de desenvolvimento da marca em todo o mundo para oferecer um produto único e destinado a ser o melhor da classe em todas as regiões.

Fonte Ford

Tuesday, June 28, 2011

Veja o quase acidente no Rali da Acrópole

O piloto Mikko Hirvonen escapou a um acidente no Rali da Acrópole por pouco, muito pouco.

Monday, June 27, 2011

Dança da motinho

A situação não era para ser engraçada, mas não dá para segurar, após um acidente em um campeonato francês de motovelocidade. Onde duas motos envolvidas em um acidente ficaram grudadas e começaram a girar. Veja como foi a ocidente no vídeo abaixo:

Sunday, June 26, 2011

Hyunday - I30

I30 tuning

Hyunday I30

Toyota - Corolla

corolla tuning

toyota corolla

GP da Europa 2011 - A batalha pelo vice

Ele travou e saiu vencedor de uma bonita disputa na largada. Perseguiu Mark Webber com determinação e ultrapassou o australiano. Perdeu a posição nos pits e, mais tarde, recuperou-a, também nos pits. Ele foi Alonso, o nome da corrida.

O detalhe é que Alonso foi segundo colocado. Vettel e sua Reb Bull, independente das restrições ao mapeamento do motor, que começaram a valer neste fim de semana, foram os vencedores de uma corrida à parte. Uma corrida de um único piloto e de um único carro.

O esforço do espanhol não foi capaz de ameaçar, por um momento sequer, o andamento natural de um campeonato que parece ter em Sebastian Vettel seu campeão 'avant la lettre'. Ele pode, quando muito, se empenhar na disputa pelo vice-campeonato, que se desenha ferrenha, e na qual, como se pode ver, os resultados constantes podem valem mais do que uma vitória.

Quando não víamos Alonso, seu kers e seu DRS em funcionamento durante a transmissão -privilegiados, talvez, pela prova acontecer em solo espanhol-, até que foi possível acompanhar algumas batalhas por posição em segmentos menos importantes do pelotão. Nada, porém, muito digno de nota. A registrar, tão somente, está o fato de o GP não ter presenciado nenhum abandono.

Os 24 carros que chegaram ao fim constituem um recorde de resistência dos pilotos e máquinas. Recorde que não deixa de causar certo estranhamento: como é possível estabelecer uma marca desse porte em um circuito de rua?

Talvez o recorde seja o sintoma de uma grande lacuna na Fórmula 1 atual, que se torna mais visível em Valência: esse espaço enorme que o piloto tem para errar. A distância entre o fim da pista e o muro, ou a brita (esse mineral extirpado do automobilismo), é grande o suficiente tanto para diminuir o risco de uma pancada forte quanto para isentar o piloto que erra de uma perda significativa no cronômetro.

Em outras palavras: o piloto anda sempre no limite, mas, se o ultrapassa, sua punição é mínima.

Quantas vezes não vimos Perez, Petrov, Kobayashi ou Maldonado fora da pista hoje? E o que aconteceu com eles? Nada, eles apenas retornaram à faixa delimitada pelas linhas brancas e continuaram com suas vidas. Dessa forma, é muito difícil, naturalmente, sofrer um abandono. Sem estes, porém, uma corrida de carros vira mais uma brincadeira de parque de diversões, e as ultrapassagens são não mais do que trocas de posição.