Pouco menos de um ano atrás, em meio ao turbulento processo de seleção das novas equipes na Fórmula 1 e à ameaça de cisão da categoria (lembra?), a Campos parecia o time mais sólido de todos: experiência nas categorias de base, um chefe bem relacionado com Bernie Ecclestone, um acordo fechado com a respeitadíssima Dallara para a construção de chassis.
Hoje ela se chama Hispania Racing Team (HRT), depois que o fundador Adrian Campos foi obrigado por motivos pouco claros a ceder o comando. O carro demorou a ficar pronto, não foi para a pista antes da primeira corrida do ano e tem amargado as últimas posições até o momento. Comenta-se que a relação com a Dallara está profundamente deteriorada.
A dupla de pilotos é a mais inexperiente da categoria, composta de dois estreantes. Bruno Senna (foto, no Bahrein) parece estar se acomodando ligeiramente melhor que seu companheiro, Karun Chandhok: qualificou-se em todas as quatro provas na 23a posição - o indiano só o superou no atípico sábado da Malásia.
Exceto Sepang, Chandhok foi o último colocado em todos os grids até então.
Apesar dos nada simples problemas, a Hispania tem visto com certa frequência as bandeiras quadriculadas. Nunca a menos de duas voltas de distância do vencedor, diga-se, mas mesmo assim um feito e tanto, se comparado ao desempenho das duas outras estreantes.
Em que pese o desempenho aquém, há quem diga que ela tem mais a evoluir do que as outras novatas, que se encontram em um estágio mais avançado de desenvolvimento do carro. Assim sendo, só nas próximas corridas poderemos saber, com mais precisão, qual é o tamanho do abismo que a equipe tem de transpor.
Wednesday, May 5, 2010
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