
Na última década e meia, como o leitor deve saber, isso tudo mudou, e a maioria dos GPs têm no sábado à tarde seus momento mais decisivos.
Mônaco antecipou em décadas essa tendência. Desde os anos 1930 os pilotos sabem da dificuldade, senão quase impossibilidade de se ultrapassar o carro da frente, de maneira que quem chegar primeiro na Sainte Devote amanhã dificilmente perderá o lugar à mesa de jantar do príncipe.
Sendo assim, Webber não é um mero pole position, mas o vencedor provisório do GP de Mônaco, na sexta vez em seis corridas que uma Red Bull larga à frente - e isso num fim de semana no qual os austríacos jamais se mostraram favoritos. Um apagado Vettel perdeu seu escudeiro, e agora vê o próprio companheiro emergir como principal rival na luta pelo título.
Mesmo assim, a primeira fila só não é inteira rubro-celeste porque um certo Robert Kubica se interpôs. Cortando as ruas do principado como uma navalha, o polonês passa em mais um teste de talento: se mostra confortável correndo nas apertadas condições da pista citadina. O mais difícil ele já fez. Para a consagração, resta apenas passar incólume por 78 voltas entre os afiados guard-rails.
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