Após ter largado da última posição, Lucas di Grassi finalmente cruzou a linha de chegada do GP da Malásia em décimo quarto, a três voltas do vencedor. Um resultado como esse pode não ser o mais animador, mas foi o melhor que a Virgin obteve nas quatro corridas disputadas até o momento - aliás, foi a única vez que um de seus carros chegou ao final.
Ao apresentar seu carro, no início do ano, a equipe de Richard Branson, comandada por Nick Wirth, chamou a atenção por não ter desenvolvido o chassi em túneis de vento, mas com base unicamente em programas de simulação computadorizada.
Estranho que o chassi, aerodinamicamente, não parece ser o grande problema - não é raro ver Timo Glock (foto, na China) alinhar no grid à frente das Lotus -, mas sim a mecânica.
Via de regra, é difícil ver os carros preto e laranja durarem mais de vinte voltas em um GP. Na China, Glock nem largou, e a embreagem do brasileiro capitulou após nove voltas incompletas. Na Austrália, ambos os bólidos surpreenderam e completaram, no total, 67 passagens.
O alemão, que jamais largou atrás de di Grassi, ainda parece longe de ver a quadriculada, embora a causa de seu abandono em Sepang tenha sido uma batida.
As posições de largada de seu companheiro revelam que, em um sábado típico, a Virgin não precisa se preocupar com os adversários da Hispania: o brasileiro alinhou nada menos que três vezes na 22a posição de largada.
Sunday, May 2, 2010
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