Sunday, September 19, 2010

O nome de la Rosa

No início do ano, eu havia admitido, aqui, não saber por que razão Peter Sauber havia contratado Pedro de la Rosa para ser piloto titular em 2010. Não demorou muito até o motivo aparecer claramente: numa equipe que tentava se reerguer, era necessário um piloto experiente para desenvolver o carro ao longo do ano em um dos cockpits.

Em mais de uma década na Fórmula 1, de la Rosa ostenta apenas 85 GPs. Não mais que quatro temporadas completas, duas na Arrows e duas na Jaguar. Mas passou boa parte destes anos à margem como piloto de teste da McLaren, o que o credenciava para trabalhar em Hinwill em 2010.

Eis que Nick Heidfeld, mais rápido, mais experiente e mais credenciado, surgiu no mercado de pilotos, louco para retornar a um cockpit, jogando assim de la Rosa para a já extensa lista de espanhóis desempregados.

Curiosas são as semelhanças entre e estreia e despedida (foto, até que se diga o contrário) do piloto na Fórmula 1. Em ambos os casos, ele tinha um companheiro de equipe japonês: Tora Takagi e Kamui Kobayashi. Em ambos os casos, um patrocinador espanhol: Um logotipo enorme da Repsol e outro mas discreto, da filial ibérica da Burger King. Em nenhuma das situações ele chamou lá muita atenção para si.

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