Silverstone não é, ou não deveria ser uma pista desconhecida da maioria dos atuais pilotos da GP2, já que diversas categorias de base correm ali. Em teoria, todas as variáveis da prova encontrariam paralelo com alguma outra experiência, alguma outra corrida ou volta numa sessão de testes. Sem surpresas, enfim.
Não foi o que se viu por lá. Talvez por causa da inexperiência dos jovens pilotos que abarrotam a GP2, muitas vezes de forma desastrada. Ou, talvez, porque Silverstone tem o mérito de possuir algo parecido com vida, a discreta imponderabilidade de uma rajada de vento na Stowe, a camada invisível de umidade no gramado que circunda o asfalto, um modo correto e pouco óbvio de se atacar uma curva ou conservar os pneus.
O resultado foi uma corrida fantástica: um vencedor que assumiu a ponta no fim da prova, Lucas di Grassi muito acima de seu carro, o sobrinho de Ayrton em seu dia de Mansell, as pirotecnias do freio de Grosjean, a dificuldade de Zuber em se manter entre as duas margens do traçado.
A certa altura, quatro pilotos pleiteavam a terceira colocação na prova. Nos momentos mais intensos de disputa, Romain Grosjean, Sébastien Buémi e Bruno Senna formavam uma linha de três carros no zigue-zague da Becketts, matando a saudade daqueles que se lembram (ou viram em videoteipe) de manobras parecidas na mesma Silverstone, envolvendo também alguém chamado Senna, mas numa categoria cujo nome não terminava com ‘2’, e sim com ‘1’.
Se os envolvidos com a GP2 olham a Fórmula 1 para aprender – seja a pilotar, trocar pneus, fazer uma transmissão de tv -, também é certo que este pequeno circo tem muito a ensinar a seu congênere de maiores proporções. Por exemplo, a lição de que não é só com dinheiro que se faz uma boa corrida. A Fórmula 1 já dá sinais de absorver algo: adotar pneus slicks e controlar a febre aerodinâmica são notícias esperançosas para quem assiste às corridas.
Em carros não menos espetaculares do que os Fórmula 1, esse grupo de jovens (talvez imaturos) pilotos de ímpeto quase assassino (no bom sentido) fazem a vida de Silverstone re-aflorar exatamente um dia após seus dias na Fórmula 1 estarem oficialmente contados – o que prova que não é só em Sampa que a força da grana ergue e destrói coisas belas. Com mais um ano de oxigênio pela frente, a GP2 já faz o velho aeroporto militar inglês deixar saudades.
Não foi o que se viu por lá. Talvez por causa da inexperiência dos jovens pilotos que abarrotam a GP2, muitas vezes de forma desastrada. Ou, talvez, porque Silverstone tem o mérito de possuir algo parecido com vida, a discreta imponderabilidade de uma rajada de vento na Stowe, a camada invisível de umidade no gramado que circunda o asfalto, um modo correto e pouco óbvio de se atacar uma curva ou conservar os pneus.
O resultado foi uma corrida fantástica: um vencedor que assumiu a ponta no fim da prova, Lucas di Grassi muito acima de seu carro, o sobrinho de Ayrton em seu dia de Mansell, as pirotecnias do freio de Grosjean, a dificuldade de Zuber em se manter entre as duas margens do traçado.
A certa altura, quatro pilotos pleiteavam a terceira colocação na prova. Nos momentos mais intensos de disputa, Romain Grosjean, Sébastien Buémi e Bruno Senna formavam uma linha de três carros no zigue-zague da Becketts, matando a saudade daqueles que se lembram (ou viram em videoteipe) de manobras parecidas na mesma Silverstone, envolvendo também alguém chamado Senna, mas numa categoria cujo nome não terminava com ‘2’, e sim com ‘1’.
Se os envolvidos com a GP2 olham a Fórmula 1 para aprender – seja a pilotar, trocar pneus, fazer uma transmissão de tv -, também é certo que este pequeno circo tem muito a ensinar a seu congênere de maiores proporções. Por exemplo, a lição de que não é só com dinheiro que se faz uma boa corrida. A Fórmula 1 já dá sinais de absorver algo: adotar pneus slicks e controlar a febre aerodinâmica são notícias esperançosas para quem assiste às corridas.
Em carros não menos espetaculares do que os Fórmula 1, esse grupo de jovens (talvez imaturos) pilotos de ímpeto quase assassino (no bom sentido) fazem a vida de Silverstone re-aflorar exatamente um dia após seus dias na Fórmula 1 estarem oficialmente contados – o que prova que não é só em Sampa que a força da grana ergue e destrói coisas belas. Com mais um ano de oxigênio pela frente, a GP2 já faz o velho aeroporto militar inglês deixar saudades.
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