Do dia para a noite de 22 de janeiro de 2002, a segunda maior rede de lojas de departamento dos Estados Unidos, a Kmart desapareceu. Pediu concordata e faliu. Foi um dos últimos capítulos de uma fase que começou com o escândalo da Enron, desta vez, porém, sem dinheiro do contribuinte americano no meio.
Os responsáveis pela quebra eram o alto executivo da empresa Chuck Conaway, e seu presidente, Mark Schwartz. Fraudes no balanço, compra de aviões com dinheiro desviado, enfim, uma hora isso veio à tona.
“Mas eu estou aqui para ler sobre corridas”, você reclama. Ora, pergunte à Newman-Haas. A equipe, uma das maiores forças da Fórmula Indy em todos os tempos e da CART, na época, foi ligada durante anos à Kmart. Mansell foi campeão da categoria a bordo de um carro dessa equipe forrado de letras K. Até 2001, o carro de Paul Newman e Carl Haas tinha como principal patrocínio a rede varejista.
Para piorar a situação, a CART não vivia um bom momento como categoria. A equipe campeã, a Penske, havia migrado para a rival IRL e levado consigo a maior patrocinadora da categoria, a Phillip Morris – dona da marca Marlboro. A Kmart vinha logo atrás...
E não pára por aí: duas grandes equipes, Mo Nunn e Walker, já tinham anunciado que correriam em ambas as categorias (em 2001, eram exclusivas da CART). Outras três, Rahal, Ganassi e Green, iriam disputar algumas provas da ‘rival’.
Ao fim da temporada, curiosamente, o título ficou com a Newman-Haas e seu principal piloto Cristiano da Matta. O carro, todo preto, tinha muitos espaços sem adesivos, mas estampava o poderoso logo da Havoline em seu aerofólio e laterais.
De volta à Kmart
Não foi o fim da história da Kmart. Em maio de 2003, ela foi ‘retirada’ da falência pelo fundo ESL Investments. Claro, nem tudo foram flores, já que a nova empresa fechou 300 lojas e abriu mão de algo em torno de 34 mil postos de trabalho.No ano seguinte, associou-se à gigante Sears. Em 2007, levou uma multa recorde por danos ambientais – sim, tudo de volta em seu devido lugar...
Porém, para a CART – ou Champcar – não houve história. Todas as equipes citadas acima migraram parcial ou integralmente para a IRL (ou para a Nascar, já que a crise da IRL começou pouco depois). Definhando, com grid esvaziado, no começo deste ano anunciou uma ‘fusão’ com a rival. Pouco depois soube-se que, na realidade, a Champcar havia falido. Seu espólio foi leiloado no fim de maio, na ocasião das 500 milhas de Indianápolis.
Os responsáveis pela quebra eram o alto executivo da empresa Chuck Conaway, e seu presidente, Mark Schwartz. Fraudes no balanço, compra de aviões com dinheiro desviado, enfim, uma hora isso veio à tona.
“Mas eu estou aqui para ler sobre corridas”, você reclama. Ora, pergunte à Newman-Haas. A equipe, uma das maiores forças da Fórmula Indy em todos os tempos e da CART, na época, foi ligada durante anos à Kmart. Mansell foi campeão da categoria a bordo de um carro dessa equipe forrado de letras K. Até 2001, o carro de Paul Newman e Carl Haas tinha como principal patrocínio a rede varejista.
Para piorar a situação, a CART não vivia um bom momento como categoria. A equipe campeã, a Penske, havia migrado para a rival IRL e levado consigo a maior patrocinadora da categoria, a Phillip Morris – dona da marca Marlboro. A Kmart vinha logo atrás...
E não pára por aí: duas grandes equipes, Mo Nunn e Walker, já tinham anunciado que correriam em ambas as categorias (em 2001, eram exclusivas da CART). Outras três, Rahal, Ganassi e Green, iriam disputar algumas provas da ‘rival’.
Ao fim da temporada, curiosamente, o título ficou com a Newman-Haas e seu principal piloto Cristiano da Matta. O carro, todo preto, tinha muitos espaços sem adesivos, mas estampava o poderoso logo da Havoline em seu aerofólio e laterais.
De volta à Kmart
Não foi o fim da história da Kmart. Em maio de 2003, ela foi ‘retirada’ da falência pelo fundo ESL Investments. Claro, nem tudo foram flores, já que a nova empresa fechou 300 lojas e abriu mão de algo em torno de 34 mil postos de trabalho.No ano seguinte, associou-se à gigante Sears. Em 2007, levou uma multa recorde por danos ambientais – sim, tudo de volta em seu devido lugar...
Porém, para a CART – ou Champcar – não houve história. Todas as equipes citadas acima migraram parcial ou integralmente para a IRL (ou para a Nascar, já que a crise da IRL começou pouco depois). Definhando, com grid esvaziado, no começo deste ano anunciou uma ‘fusão’ com a rival. Pouco depois soube-se que, na realidade, a Champcar havia falido. Seu espólio foi leiloado no fim de maio, na ocasião das 500 milhas de Indianápolis.
0 comments:
Post a Comment