Caso o antigo chefe da equipe McLaren Teddy Mayer não tivesse falecido no início do ano, estaria hoje relembrando a morte de seu irmão mais novo, Timmy. Ele tinha 26 anos à época, e pilotava um Cooper propriedade de seu amigo e companheiro Bruce. Ou seja, também um McLaren.
Era um treino para a última etapa da Tasman Series de 1964, na rápida e perigosa Longford, quando Timmy bateu contra algumas árvores e teve morte imediata. O carro foi tão danificado que jamais se soube exatamente a causa da saída de pista.
Foi um grande baque para Bruce, líder do campeonato, que decidiu não participar das preliminares que definiriam o grid. Largou em último, fez a melhor volta da prova, era terceiro na última volta quando o líder e seu mais próximo adversário na tabela, Jack Brabham, abandonou. Herdou a segunda posição e sagrou-se campeão da primeira Tasman Series.
Mayer tinha apenas 5 anos de carreira no automobilismo, já que em seu país natal, os EUA, só aos 21 anos era possível tirar licença para competir. Formou-se em literatura americana em Yale. Em 1960 ingressou na Fórmula Júnior e ganhou campeonatos nacionais nos dos anos seguintes, apesar de ter cumprido o serviço militar simultaneamente, inclusive em bases como Porto Rico. No ano anterior à sua morte, após ter obtido sua dispensa, se mudou para o Reino Unido para competir pela equipe de Ken Tyrrell.
Para o campeonato de dois meses no hemisfério Sul se juntou a Bruce McLaren e, competindo contra Jack Brabham, Graham Hill e alguns nativos ainda desconhecidos como Denny Hulme, obteve quatro pódios, dois segundos lugares.
A famosa frase de McLaren, “fazer algo bem vale tanto a pena que morrer tentando fazer ainda melhor não pode ser loucura. A vida é medida por realizações não por anos”, que tragicamente também lhe coube de epitáfio, é parte de um artigo que ele escreveu para homenagear o colega.
Era um treino para a última etapa da Tasman Series de 1964, na rápida e perigosa Longford, quando Timmy bateu contra algumas árvores e teve morte imediata. O carro foi tão danificado que jamais se soube exatamente a causa da saída de pista.
Foi um grande baque para Bruce, líder do campeonato, que decidiu não participar das preliminares que definiriam o grid. Largou em último, fez a melhor volta da prova, era terceiro na última volta quando o líder e seu mais próximo adversário na tabela, Jack Brabham, abandonou. Herdou a segunda posição e sagrou-se campeão da primeira Tasman Series.
Mayer tinha apenas 5 anos de carreira no automobilismo, já que em seu país natal, os EUA, só aos 21 anos era possível tirar licença para competir. Formou-se em literatura americana em Yale. Em 1960 ingressou na Fórmula Júnior e ganhou campeonatos nacionais nos dos anos seguintes, apesar de ter cumprido o serviço militar simultaneamente, inclusive em bases como Porto Rico. No ano anterior à sua morte, após ter obtido sua dispensa, se mudou para o Reino Unido para competir pela equipe de Ken Tyrrell.
Para o campeonato de dois meses no hemisfério Sul se juntou a Bruce McLaren e, competindo contra Jack Brabham, Graham Hill e alguns nativos ainda desconhecidos como Denny Hulme, obteve quatro pódios, dois segundos lugares.
A famosa frase de McLaren, “fazer algo bem vale tanto a pena que morrer tentando fazer ainda melhor não pode ser loucura. A vida é medida por realizações não por anos”, que tragicamente também lhe coube de epitáfio, é parte de um artigo que ele escreveu para homenagear o colega.